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Roberto Acioli de Oliveira

Arquivos

29 de nov. de 2012

Meu Nome é Espaguete



(...) Certo dia, eu
disse  Spielberg  que 
Encurralado [1971] era seu
melhor filme. Respondeu-me que,  para  ele,   Meu  Nome  é Ninguém   era   meu   melhor
filmeO  problema   é  que 
ele   estava   brincando. 
Eu não estava (...)

Sergio Leone (1)



Meu Nome é Valerii, Antonio Valerii

O ano é 1899, estamos no oeste dos Estados Unidos. A terra do faroeste está mudando. Uma de suas ilustres figuras, o pistoleiro Jack Beauregard (imagem abaixo), sonha em se aposentar na Europa. Ele envelheceu (está com vista cansada e perdendo o fôlego) e a geração mais jovem de amantes das armas quer medir forças com Jack todo o tempo. Contudo, antes de partir decide reclamar sua parte ao descobrir que seu filho foi morto por Sullivan, empresário corrupto que armou uma fraude numa mina de ouro. No meio do caminho Jack encontra Ninguém (imagem acima). Jovem e um gatilho super rápido (mas também uma espécie de bufão), hiperativo (mas apenas aparentemente bobalhão), Ninguém sempre admirou Beauregard e deseja uma elegante saída de cena para seu ídolo. Depois de forçá-lo a um confronto com o bando de Sullivan, do qual saiu vitorioso, Jack entra para a história do velho oeste. Agora ele será substituído por Ninguém, mas não sem antes duelar com ele diante de uma multidão em Nova Orleans. Esse último ato de Beauregard foi uma armação, para todos os efeitos Ninguém sai vencedor, enquanto Jack embarca secretamente para seu exílio voluntário para o velho continente. Agora é a vez de Ninguém se tornar “Alguém”, ainda que através de sua destreza com a mística bizarra um revólver. Filmado nos Estados Unidos (Novo México, Arizona e Nova Orleans) e nas proximidades de Guadix, Espanha (utilizando parcialmente o cenário de Flagstone, a cidade cenográfica de Era Uma Vez no Oeste), Meu Nome é Ninguém (Mio Nome é Nessuno, 1973) foi dirigido por Antonio (Tonino) Valerii, antigo assistente de direção de Sergio Leone.

Meu Nome é Ninguém 
é a síntese de dois estilos 
de  faroestes,  o  americano
 e  o  italiano.  Mas  é preciso   lembrar-se     também     que
 o   faroeste       italiano     veio
originalmente  do  outro lado
do   Atlântico.   Meu   Nome  é Ninguém  queria   provar que os  faroestes  de  Sergio Leone eram     superiores      aos   de 
Enzo Barboni.  (...) Era preciso contrastar  um    personagem 
de  John  Ford  com Trinity. A seguir, e após a cena da horda
selvagem [...],  não  havia mais
perspectivas. Este foi o fim do faroeste italiano. [...] O tempo dos contos de fadas acabou”

Tonino Valerii (2)

Na opinião de Christopher Frayling, o filme de Valerii não lembra seus trabalhos anteriores, parecendo apenas mais uma cópia do trabalho de Leone (3). Este último pretendia apenas produzir o filme, contudo assumiu a direção em algumas ocasiões. Frayling citou as sequências do salão e do carnaval, mas para Nöel Simsolo o próprio Leone mencionou a abertura, a batalha e o duelo final. Contudo o motivo não foi outro senão o problema com a agenda de Henry Fonda/Jack Beauregard (3). Apesar disso, é digno de nota o fato de que nos créditos iniciais do filme o nome de Leone aparece três vezes (“Sergio Leone apresenta”, “Segundo uma idéia de Sergio Leone”, “Produzido por Sergio Leone”) enquanto o de Tonino Valerii (Direção) apenas uma. Embora Valerii já houvesse realizado três faroestes e dois filmes policiais, o público também esperou por Meu Nome é Ninguém com a expectativa de se tratar de mais um filme de Leone. Considerado por Frayling como o canto do cisne do faroeste espaguete, Leone citou a si mesmo neste filme, com a sequência inicial de Era Uma Vez no Oeste (C’era una Volta Il West, 1968) e o velho profeta de Por uns Dólares a Mais (Per Qualche Dolaro in Pìu, 1965). Citou também o cineasta norte-americano Sam Peckinpah (1925-1984) em Meu Ódio Será Sua Herança (Wild Bunch, 1969) e o velho bandido com problemas de vista em Pistoleiros do Entardecer (Ride the High Country, 1962) (4).

Da Culinária à Mitologia 


Ao descrever o trabalho 
de Valerii, primeiro Leone
elogiou o colega, referindo-se
a  ele  como  inteligente   e  um cineasta correto. Honesto, ainda que  sem  genialidade Quanto
a   Meu   Nome   é   Ninguém,
Leone  o  considerou  um 
filme bem sucedido (5)


Embora Gian Piero Brunetta indique, assim como quase todo mundo que se debruça sobre o assunto, o caráter preconceituoso da expressão “faroeste espaguete”, é curioso notar para além de tudo isso a recorrência de um código culinário por traz dessa classificação. O correlato espanhol filmado na Andaluzia era chamado “faroeste Paella”, enquanto “faroeste Chop Suey” indicava aqueles realizados em Hong Kong – os filmes brasileiros do gênero também foram chamados “faroeste Feijoada”. Brunetta afirma também que foi graças às co-produções espano-italianas que o cinema italiano chegou à América Latina. Seja devido à grande receita gerada por esses filmes, seja porque o dinheiro ganho pelo produtor italiano Alberto Grimaldi nessa empreitada permitiu-lhe financiar grandes obras de outros gêneros realizadas por cineastas como Pier Paolo Pasolini, Gillo Pontecorvo, Federico Fellini e Bernardo Bertolucci, entre outros. De fato, essa onda do faroeste espaguete, e do “espaguete alemão” antes dele, está na origem da retomada do cinema italiano na década de 60 do século passado (6). Assim como o cinema brasileiro, o italiano também vive de retomadas – o faroeste espaguete substituiu a moda do “filme mitológico de ação”, conhecido também como “sandália e espada”, ou Peplum. (imagem acima, à esquerda, as páginas de um livro de história surgem na tela enquanto Beauregard realiza aqueles mesmos feitos)




Embora a maioria
dos faroestes italianos fosse
ambientado na fronteira entre Estados   Unidos   e   México,   os cenários       geralmente       eram montados na Espanha (Madri, Almeria,  Granada) e Itália 
(as vezes Sardenha) (7)






Inicialmente, Meu Nome é Ninguém deveria ser uma adaptação para o faroeste da mitologia grega na Odisséia, de Homero – o título faz referência ao que Ulisses teria digo ao Ciclope. Contudo, de acordo com Frayling, esse interesse de Leone em tornar bem evidentes os códigos mitológicos, alimentado pelos escritos de semiólogos como Roland Barthes sobre mitologia, foi mal interpretado por muitos críticos como um exercício vazio de formalismo (8). Entretanto, conta Frayling, na medida em que o projeto se desenvolveu, tornou-se também um comentário irônico sobre os faroestes populares da série Trinity com Terence Hill, assim como um adeus ao faroeste italiano. Coincidentemente, o cineasta norte-americano John Ford (1894-1973), muito conhecido por seus faroestes, viria a falecer justo no final das filmagens de Valerii. Brunetta contou que foi graças à experiência prévia de Leone na direção do Peplum O Colosso de Rhodes (Il Colosso di Rodi, 1959) que o cineasta se interessou pelo poder e adaptabilidade da mitologia, sua capacidade de se molda a qualquer tipo de história. Na fase inicial de sua carreira, ainda de acordo com Brunetta, Leone estava mais interessado em desconstruir o mito do herói e do empenho heróico, preferindo desmontar o mecanismo narrativo, apenas para remontá-lo novamente. A cada filme, procurou revelar as motivações do herói, criando personagens cada vez mais motivados por um idealismo capaz de levá-los a construir uma cidade ou tentar mudar o mundo, mas sempre mantendo seus vínculos de amizade.

Existir é Tornar-se Visível... 

 

 O   fato   de   que 
Meu Nome é Ninguém
seja uma reflexão a respeito
do estrelato e da auto-imagem
fica  evidente  pela  quantidade
de espelhos que aparecem no 
filme (sem contar a câmera 
que registra o duelo)



Na opinião de Frayling, a questão da autoria (quem realmente dirigiu o filme) é basicamente irrelevante – de qualquer forma, ele vai dizer que Meu Nome é Ninguém não poderia ser considerado o quinto faroeste de Leone. Frayling cita as palavras do próprio cineasta, que evidenciam a questão do mito como o elemento central que subjaz ao enredo: “Para mim, a coisa interessante a respeito de Meu Nome é Ninguém é que ele confronta um mito com sua negação. Absolutamente não vejo isso como destrutivo. Pelo contrário. A moral dessa aventura procura mostrar que as pessoas nunca atacam um ninguém: no oeste, como na vida, a única pessoa levada em consideração é o homem imaginam ser invencível” (9). O antagonismo central do filme é um comentário de Leone tanto a respeito dos valores dos “originais” de Hollywood, quanto uma discussão sobre os perigos da fama. Na época, esse antagonismo foi interpretado de várias formas, alguns o tomaram como uma crítica à obra de Sam Peckinpah até 1970, outros sugeriram que se tratava de mais um filme falando do declínio do faroeste (incluindo a série Trinity e os próprios filmes de Leone). Mais recentemente, Marcia Landy chamou atenção para o tema do estrelato. Certa feita, Beauregard disse que Ninguém brilha mais do que a porta de um prostíbulo. As alusões à visão vão desde os nomes dos personagens, o vista cansada Beauregard (belo olhar) e Ninguém (aquele que é invisível), aos óculos do primeiro e ao olhar recíproco durante o duelo (sob as vistas de todos) (10). Ele respondeu que gosta que o vejam. Para Frayling, o antagonismo entre Beauregard e Ninguém representa três temas principais em Meu Nome é Ninguém.



Uma das tumbas
do cemitério onde
Beauregard e Ninguém 
discutem está identificada
com o nome do cineasta  
norte-americano 
Sam Peckinpah




Em primeiro lugar, todo herói mítico precisa de um bom roteirista! No caso, Ninguém é aquele que, ao constantemente mostrar o passado de Beauregard a ele, acaba por reescrevê-lo. Além disso, Ninguém contextualiza o gesto final de seu herói (o duelo contra seu roteirista) em torno de um “palco” (os transeuntes que presenciam o fato, imprimindo-lhe, com seu status de testemunha ocular, a veracidade do vivido), e abre caminho para assegurar seu status futuro como mito. Portanto, são necessários um roteirista e uma platéia. O segundo tema remete à dificuldade de ser herói e ao mesmo tempo anônimo, é justamente devido ao fato de que Ninguém não possui nenhuma reputação que ele consegue enganar algumas pessoas. O último tema, finalmente, é aquele que explora a relação entre o faroeste italiano e os estimados mitos do faroeste hollywoodiano. É significativo que a dupla Bud Spencer e Terence Hill da série Trinity tenha feito mais dinheiro do que os filmes de Leone, também é digno de nota que as várias tentativas de articular o faroeste espaguete com os modismos do momento não tenha conseguido superar o interesse do público no faroeste-comédia. É preciso dizer que o próprio Leone progrediu de Ninguém para Alguém em sua carreira, pois na época de Por Um Punhado de Dólares (Per um Pugno di Dollari, 1964) ele ainda se apresentava escondido pelo pseudônimo de Bob Robertson (11).

Meu Nome é Girotti, Mario G. Girotti 



Em Meu Nome é Ninguém 
temos  o  confronto  entre um  personagem    da   mitologia    do faroeste norte-americano (Henry Fonda)    e     um     herói     do
espaguete (Terence Hill)

Christopher Frayling (12)



Com o sucesso do filão aberto pelo “espaguete de Leone”, Brunetta acredita que podemos resumir tudo em basicamente duas correntes, independentemente das exceções apresentando heróis idealistas eventuais. Por um lado, emergiu um mercado de filmes direcionados ao assassinato em massa. Por outro lado, filmes sem derramamento de sangue, onde os heróis instauravam a justiça através de seus punhos. Embora já estivessem juntos na tela grande desde 1967, em Deus Perdoa, Eu Não! (Dio Perdona, Io No, direção Giuseppe Colizzi), a dupla Bud Spencer (pseudônimo de Carlo Pedersoli) e Terence Hill, da série Trinity, explodiu com Meu Nome é Trinity (Lo Chiamavano Trinità..., direção E. B Clucher, 1970). Brunetta conta que a dupla se inspirou mais nos filmes cômicos de Mack Sennett (1880-1960) do que nos faroestes das décadas de 1940 e 1950. Em sua fase final, o faroeste italiano absorveu o gosto do filme cômico-heróico pela paródia, no qual os esforços heróicos eram satirizados e os banhos de sangue completamente omitidos. As brigas substituíram os massacres. “Aconteciam celebrações rabelaisianas e duelos pontuados por tapas na cara e pontapés na bunda. Esses filmes atraíram um público mais jovem, que havia abandonado a comédia no começo dos anos 1970, dando as costas aos grandes cineastas italianos” (13).



Meu Nome é Ninguém 
é  repleto    de    referências   à
sequência   dos   créditos  iniciais
de  Dragões  da  Violência (Forty Guns, 1957), dirigido pelo norte-americano Samuel Fuller

Christopher Frayling (14)


Leone explicou que Deus Perdoa, Eu Não! foi o primeiro filme da série Trinity. Inicialmente, toda a equipe se assustou com as risadas da platéia. Terence Hill chegou a pensar que sua carreira estivesse terminada. Eles filmaram um filme sério, mas o sucesso veio justamente porque o público achou que era uma comédia, nasce então o “faroeste espaguete comédia”. Então o personagem Trinity deixa de disparar tiros e passa a dar bofetadas no inimigo. Não opinião de Leone, àquela altura o público já estava ansiando por alguma coisa nova. Leone continua sua história dizendo que, Se Encontrar Sartana, Reze Pela Sua Morte (Se incontri Sartana prega per la tua morte, direção Gianfranco Parolini, 1968), segundo filme da série Trinity, foi um sucesso colossal. Um filme, Leone enfatizou, que chegou no exato instante em que o faroeste espaguete que já estava ficando sem fôlego. Em Meu Nome é Ninguém, Leone confrontou o mito e a caricatura: Henry Fonda e Terence Hill. “Eu queria mostrar essa caricatura tentando irritar o mito invadindo-o, até colocá-lo no centro de uma batalha impossível. Enfim, quando o mito partiu, colocou a cópia em seu lugar. Ele a preveniu que a verdade o encontraria cedo ou tarde. Infelizmente, o filme foi um pouco desapontador. Valerii não soube dar dimensão suficientemente poética a esse encontro” (15). Mario Giuseppe Girotti (1939) é o verdadeiro nome de Terence Hill, o italiano que interpretou Trinity no cinema. Em Meu Nome é Ninguém, Girotti foi dublado em italiano por Pino Locchi (1925-1994), cuja voz acompanhou o ator em mais 18 filmes.

Leia também:


Notas:

1. SIMSOLO, Noël. Conversation Avec Sergio Leone. Paris: Cahiers du Cinéma, 3ª ed., 2006. P. 158.
2. FRAYLING, Christopher. Il Était Une Fois em Italie. Les Westerns de Sergio Leone. Paris: Éditions de La Martinière, 2005. Catálogo de exposição. P. 182.
3. FRAYLING, Christopher. Spaghetti Westerns. Cowboys and Europeans from Karl May to Sergio Leone. London/New York: I. B. Tauris, 2ª ed., 2006. P. 96.
4. FRAYLING, C. Op. Cit., 2006. Pp. 68-9.
5. SIMSOLO, N. Op. Cit., p. 157.
6. BRUNETTA, Gian Piero. The History of Italian Cinema. A guide to Italian film from its origins to the twenty-first century. Princeton, New Jersey: Princeton University Press, 2009. p. 205.
7. Idem, pp. 205.
8. FRAYLING, C. Op. Cit., 2006. P. 213.
9. Idem, p. 248.
10. LANDY, Marcia. Stardom, Italian Style: Screen Performance and Personality in Italian Cinema.
Indiana: Indiana University Press, 2008. P. 172.
11. FRAYLING, C. Op. Cit., 2006. Pp. 247-255.
12. Idem, p. 87.
13. BRUNETTA, G. P. Op. Cit, p. 209.
14. FRAYLING, Christopher. 2006. Op. Cit., p. 158.
15. SIMSOLO, N. Op. Cit., pp. 157-8.


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