Uma Casa Italiana... Com Certeza!
Pasqualino Frafuso vive em Nápoles, na Itália Fascista de Benito Mussolini. Têm sete irmãs, seu apelido é “Pasqualino sete belezas“. Um Don Juan quando se trata das mulheres e filhas dos outros, seus problemas começam quando sua irmã Concettina torna-se prostituta. Obcecado com a honra da família, acaba matando Totonno, o responsável pela “queda” dela. A única forma de se safar da pena de morte foi optar pelo manicômio por 12 anos. No caminho, encontra outro detento e se gaba por ter assassinado e esquartejado um homem. O outro olha impassível e diz que foi condenado há 28 anos. Impressionado, Pasqualino quer saber por que. Apontando com a cabeça para um retrato de Mussolini na parede, o homem diz que ser socialista na Itália do Duce é um crime maior! (imagem acima, Pasqualino entra no teatro e vê Concettina no palco rebolando)
Prostituir seus valores,
submetendo-se ao mundo
para sobreviver a esse mesmo
mundo é a contradição
da vida de Pasqualino –
e de todo mundo
No manicômio, Pasqualino consegue ser transferido para a ala feminina – onde o vemos recolhendo pinicos mijados. Ele vai levando, até que estupra uma paciente que encontrou amarrada na cama. Depois de uma terapia de choques elétricos que mais parece uma tortura, é solto com a condição de alistar-se no exército – a Itália entrou na Segunda Guerra Mundial e Mussolini agora precisa de todos que puder mandar para a morte. Quando o filme começa, acompanhamos o desertor Pasqualino perdido no campo de batalha se passando por um ferido de guerra, juntamente com um companheiro de arma. Preso pelos alemães, ele acaba num campo de extermínio. (imagem acima, à direita, Pasqualino conversa e toma conselhos com o mafioso da cidade. Quando Ele entrar no mundo do campo de extermínio, o ângulo da câmera de Werttmüller se inverterá. Se Pasqualino era focalizado de baixo para cima em Nápoles, passará a ser visto de cima para baixo, acentuando assim sua inferioridade diante da situação de total submissão às circunstâncias)
Ao contrário do que se
poderia imaginar, quando
responde com os mesmos
insultos aos homens da
platéia que ridicularizam
seu número no teatro de
revista, Concettina acaba
por reforçar justamente o
machismo que a sufoca (1)
Tentando sobreviver, Pasqualino tenta conquistar Hilde, que administra o campo com mãos de ferro. Quando consegue chamar a atenção o suficiente para que a nazistona queira trepar, ele não consegue reunir forças para dominar o corpanzil dela, que chega a bocejar enquanto o patético macaroni (como ela, e todos os nazistas, se referiam aos italianos com desprezo) tenta desesperadamente tornar-se indispensável a ela. Hilde até dá uma trégua oferecendo um prato de comida ao exausto Pasqualino. Depois de humilhá-lo com palavras ao referir-se a inferioridade dos mediterrâneos, ele é Kapo – ela diz que a sede de sobrevivência dele a enoja, mas admite que esse comportamento absolutamente submisso permitirá aos inferiores triunfar sobre os fortes (os nazistas) no final. (imagem acima, à esquerda, Concettina rebola no palco do teatro de revista, enquanto a platéia masculina a hostiliza com comentários machistas)
Na volta do campo de extermínio, Pasqualino passa
a ter outro entendimento da palavra “sobrevivência”
Como Kapo, Pasqualino será um dos guardas. Hilde ordena que escolha seis prisioneiros para morrer – se não o fizer, ela matará a todos. Pedro, o anarquista, se oferece como voluntário, mas Pasqualino se recusa a incluí-lo na lista. Decidido a acabar com sua vida, se atira no fosso de merda do banheiro dos prisioneiros – sendo metralhado pelos soldados. Francesco, outro prisioneiro, protesta. Pasqualino deve matá-lo para não morrer. Quando a guerra acaba, Pasqualino volta a Nápoles. Descobre que Carolina, sua namorada virginal, também virou prostituta, mesmo assim deseja se casar com ela – tendo se prostituído também, Pasqualino já não fala mais em defesa da honra... Sua mãe resume o dilema dizendo que o importante é que ele está vivo. (imagem acima, à direita, Pasqualino ameaça Concettina e diz que vai matar alguém)
Dilemas da Sobrevivência (em Qualquer Ditadura)
Lina Wertmüller, que dirigiu Pasqualino Sete Belezas (Pasqualino Settebellezze, 1975), começou sua carreira como assistente de direção em Fellini 8 ½ (Otto e Mezzo, direção Federico Fellini, 1963) (2) – na verdade, uma terceira assistente, cujo nome não aparece nos créditos (3). Peter Bondanella o incluiu na lista de filmes marcados por citações da obra de Fellini (4). Wertmüller combina temas da comédia do sul da Itália com questões políticas. Agora ela incluiu o Holocausto e as questões morais das escolhas que se tem de fazer para sobreviver a esse pesadelo (5). Alguns questionaram a sobreposição do crime comum e o assassinato em massa. Wertmüller insistiu que apenas com esta justaposição poderia levar o espectador a reagir ao horror da condição a que Pasqualino fora reduzido. (imagem acima, à esquerda, Pasqualino esquarteja Totonno e coloca os pedaços em três malas, que despacha de trem. Mas a estratégia não dá certo e ele será preso)
“[Pedro,]
o anarquista espanhol
que escolheu morrer no
campo de concentração é
o porta-voz da cineasta, e mesmo hoje ela mantém
essa crença”
Josette Déléas (6)
O instinto de sobrevivência de Pasqualino será testado até o limite. Ele foi obrigado a matar Francesco num fuzilamento que lembra como matou (supostamente sem querer) Totonno. Não podemos esquecer a curiosa coincidência entre o número de prisioneiros que Pasqualino tinha que matar. Incluindo as mortes de Pedro e Francesco, somam oito pessoas – o que corresponde a suas sete irmãs, além da mãe. Na opinião de Bondanella, ao incluir personagens como Pedro e Francesco, Wertmüller desaprova Pasqualino e o preço que concordou em pagar (7). Pedro dizia que era preciso um “homem em desordem” que se opusesse à ordem insana do Terceiro Reich. Francesco, por sua vez, acreditava que a culpa italiana está implícita na aliança entre a “Itália de Mussolini” e a “Alemanha de Hitler”. (imagem acima, o clima no campo de extermínio para onde Pasqualino foi mandado é particularmente aterrorizante)
O macabro e o grotesco
são entrelaçados por Lina
Wertmüller para incitar
as reações emocionais e
também racionais que
de outra forma não
despertariam autocrítica (8)
são entrelaçados por Lina
Wertmüller para incitar
as reações emocionais e
também racionais que
de outra forma não
despertariam autocrítica (8)
Millicent Marcus ressaltou a vontade de Lina Wertmüller em contrastar a vida de Pasqualino no pré-guerra e a posterior condição de prisioneiro do campo. Discípula de Federico Fellini (9), Wertmüller construiu uma trama em flashbacks. Ao contrário de outro filme sobre o tema, A Vida é Bela (La Vita e Bela, direção Roberto Benigni, 1997), que aprofunda a separação entre o antes e o depois... Os numerosos flashbacks, que recontam os dias gloriosos do trapaceiro napolitano são inseridos no presente do campo de concentração, onde será obrigado a se prostituir para garantir sua sobrevivência (10). O beco sem saída entre a morte e a sobrevivência traz imediatamente à memória Kapo, Uma História do Holocausto (Kapò, direção Gilo Pontecorvo, 1960). (imagem acima, à esquerda, a tristemente famosa frase encontrada em todos os campos de concentração e extermínio nazistas: "O trabalho liberta")
Pasqualino, a identidade reduzida à zero após o coito
com Hilde, como um feto
mal nascido espera sua
encarnação como Kapo (11)
Marcus contrapõe as estruturas de Pasqualino Setebelezas e A Vida é Bela. No filme de Wertmüller, a constante oscilação entre o passado carnavalesco de Pasqualino e seu presente em Buchenwald neutralizaria o choque entre as duas etapas da vida do protagonista. No filme dirigido do Roberto Benigni, ao contrário, a rachadura entre passado e presente é muito mais radical, separando o romantismo da 1ª parte e a parábola da 2ª. Marcus chega a sugerir que existe uma esquizofrenia entre as duas partes de A Vida é Bela, a ruptura entre antes e depois é muito radical e violenta – além da controversa caracterização de uma comédia do Holocausto (12).
O vai-e-vem
entre a máquina
exterminadora nazista
e o passado de escroque
bufão de Pasqualino
compõe os mecanismos
de contraste caros a
Wertmüller (13)
Na opinião de Peter Bondanella, ao lado de O Porteiro da Noite (Il Portiere di Notte, direção Liliana Cavani, 1974), Pasqualino Sete Belezas está entre os mais provocantes filmes sobre os dilemas existenciais da vida nos campos de concentração nazistas (14). Além desses, Millicent Marcus citaria Kapo, Uma História do Holocausto e O Jardim dos Finzi-Contini (Il Giardino dei Finzi Contini, direção Vittorio De Sica, 1970), como únicos filmes sobre o tema que tiveram algum impacto na história do cinema italiano (15). Marcus sugeriu que a falta de relevância do Holocausto como tema no cinema italiano advém do fato de que os filmes sobre o tema não foram capazes de estabelecer um diálogo entre si. É como se cada cineasta construísse seu filme a partir do nada. Amnésia nacional?
As valas cheias
de cadáveres semeiam
o solo europeu, que de
tempos em tempos colhe
seus frutos malditos
o solo europeu, que de
tempos em tempos colhe
seus frutos malditos
Desta forma, faltou a visibilidade que “filmes menores” sobre o tema tanto precisam. Contrapostos aos filmes da comédia italiana ou o cinema político italiano, categorias repletas de filmes que se comunicam entre si, fica fácil entender o ponto de vista de Marcus. Os filmes italianos sobre o Holocausto feitos no pós-guerra possuem mais em comum com seus contemporâneos de outros temas. Aquilo de Marcus chama de filmes da segunda onda (1960-6) compartilham com outros trabalhos contemporâneos o romance sentimental melodramático, enquanto a produção autoral de meados dos 70 flerta com a temática sexual do período. Resumindo, os cineastas realizaram seus filmes mais em função do contexto cinematográfico do que de um discurso sobre o destino dos judeus italianos. (as três imagens acima, o açougue nazista em seus momentos mais sombrios)
A Comédia Italiana e a Lição da Mulher Nazista
Lina Wertmüller
parte da commedia
dell’arte e expõe o controle
sobre o indivíduo através de
instituições como a família
ou de conceitos como masculinidade (16)
Para Bondanella, o cotidiano de Pasqualino em Nápoles poderia constar entre os momentos clássicos da comédia italiana. Refletem a influência de Fellini no trabalho de Wertmüller. Como a seqüência em que Concettina dança no teatro de revista. Outro desses momentos é o assassinato de Totonno, quando ele é esquartejado em pequenos pedaços. Bondanella cita especialmente a cena do julgamento de Pasqualino pelo assassinato de Totonno, em Nápoles. Realizada sem diálogos, apenas um fundo musical e as expressões faciais. Temos ainda a bufonaria da seqüência em que Pasqualino rouba comida de uma fazenda alemã, onde uma roliça loura toca e canta Sonhos, de Wagner, ao piano – um prelúdio romântico à entrada no campo de da morte, onde A Cavalgada das Valquírias, também de Wagner, introduz a enorme e emburrada Hilde (17). (imagem acima, à esquerda, Pasqualino tenterá conquistar Hilde, mas ela sabe que o único objetivo dele é conseguir comida)
“(...) O riso é a vaselina
que faz as idéias penetrarem
melhor, não no traseiro, mas no cérebro. No coração”
Lina Wertmüller (18)
As seqüências tragicômicas que acompanham as tentativas de Pasqualino para seduzir Hilde são um capítulo à parte. O napolitano pouco faz, pois seu estado físico é deplorável. Ela ordena: “agora você come, depois você trepa... se não trepar, você morre!”. Quando volta para casa depois da guerra, ele descobre que tudo que fez para proteger a honra de sua família foi em vão. Para sobreviver, suas irmãs, além de sua virginal namorada Carolina, prostituíram-se com os soldados norte-americanos. Ele percebe que a atitude delas ecoa a sua própria. Depois que sua mãe insiste que o importante é que ele está vivo, acompanhamos um close de seu rosto enquanto ele olha fixamente para si mesmo no espelho. Nesta cena final, conclui Bondanella, fica claro que alguns valores são mais vitais à existência humana do que a sobrevivência (19). (imagem acima, o elemento cômico é articulado ao grotesco da situação e da figura da nazistona)
O efeito cômico
da figura de Hilde
remonta ao grotesco
na obra de Rabelais,
onde ao exagerar a anormalidade, um
sopro moral e social
é dado à aberração (20)
Hilde foi inspirada em Ilse Köhler, esposa do comandante do campo de extermínio de Buchenwald, chamada de “a bruxa de Buchenwald” – ou “a puta de Buchenwald”, ou “a Besta de Buchenwald”, sendo nomeada capataz (Oberaufseherin) pela SS. Sobreviventes falaram de seu sadismo e devassidão com os prisioneiros – teria ordenado que estuprassem uns aos outros. Sentenciada à prisão perpétua, enforcou-se em 1967. O filme também discute a masculinidade e família. As mulheres que Pasqualino defende (mãe e irmãs) também explora. Outras mulheres ele conquista sem pensar em honra – chega a estuprar uma mulher amarrada. Apesar disso, a velha senhora, chefe do manicômio, o liberta. Considerando-o normal, ela estimula um estado infantil e incentiva seu machismo. Hilde o faz rastejar, no final do sexo Pasqualino está derrotado, exausto e na posição fetal. (imagem acima)
Hilde evoca o
“monstruoso feminino”
e um horror baseado no
medo ancestral de ser sugado
de volta ao útero materno,
lugar da não-diferenciação
e abjeção do estado
de não nascido (21)
O refrão da música que ouvimos durante todo o filme diz: “Viv’e campar” (viver e sobreviver, viver e salvar-se) (22). De saída, tudo que defendia foi por água abaixo, como não havia dinheiro pagar um advogado, a mesma irmã por quem Pasqualino matou um homem teve de se prostituir. Já no tribunal, encontramos todas as irmãs de cabelo pintado de louro, cópias da atriz norte-americana Jean Harlow (1911-1937). O olhar virginal de Carolina, talvez a única coisa a sustentar a estratégia de Pasqualino, muda quando ele volta do inferno. “Sim... Eu estou vivo”, Pasqualino repete tentando se convencer do que importa para sua mãe – que ele esteja vivo. A seguir, Pasqualino em frente ao espelho, Carolina à esquerda, a mãe dele à direita, ele no meio. Olhamos em seus olhos junto com ele, que se encara como se estivesse procurando a si mesmo. (última imagem do artigo)
Finalmente, o Prólogo!
“Enquanto formos cúmplices
das opressões dos homens,
enquanto os repetirmos em
nossas crianças, fabricando à
vontade vigorosos opressores
ou dóceis vítimas de opressão,
nunca, nunca seremos livres”
Annie Leclerc,
Filósofa e feminista francesa (23)
No início de Pasqualino Sete Belezas, acompanhamos uma seqüência repleta de imagens de cine-jornal da época da guerra. Cenas que mostram a destruição da guerra. A imagem de Mussolini e Hitler num fraterno aperto de mãos é repetida várias vezes. Talvez nos lembremos dessa imagem quando Francesco sugeriu que, a partir do momento que Mussolini se uniu a Hitler, a Itália passou a ter culpa de tudo que os nazistas faziam naquele lugar. A trilha sonora do prólogo tem uma letra bastante irônica. (imagem acima, à esquerda, Carolina, a angelical namorada de Pasqualino, também se tornou uma prostituta. Mas agora ele sabe porque certas coisas acontecem...; abaixo, à direita, Hitler e Mussolini confraternizam nas imagens de cine-jornal do prólogo)
“Na verdade, todas as
suas ações são as de um
covarde, de cujo machismo
[Wertmüller] zomba”
Josette Déléas (24)
Concordamos com Josette Déléas, Lina Wertmüller pretendia ridicularizar o nacionalismo fascista e sua natureza destrutiva. As frases da música no prólogo soam como palavras que circulavam na Itália da época (e/ou depois do fim). Pasqualino já pode ser visto em tomadas curtas. Uma metralhadora executa judeus. Pasqualino não compreende a reação de seu companheiro de fuga, que insiste que se deveria dizer “não” ao fascismo. Na cabeça de Pasqualino, entretanto, a questão é simples: agir naquela situação significaria sua morte. Seu único objetivo: sobreviver a qualquer custo! O filme termina com uma imagem da mulher como mercadoria. As mulheres de Pasqualino (a mãe, as irmãs e sua namorada) tornaram-se prostitutas. “[Que os homens delas] sejam os soldados [norte-]americanos que chegaram para libertar a Itália, constitui a derradeira ironia” (25).
“...Aqueles que acreditam
em tudo, até em Deus”(...)
“...Aqueles que não se
divertem nunca, mesmo
quando sorriem. Oh yeah”
da canção no prólogo
O Porteiro da Noite e a Cumplicidade da Vítima
Notas:
1. DÉLÉAS, Josette. Lina Wertmüller: The Grotesque in Seven Beauties In LEVITIN, Jacqueline; PLESSIS, Judith; Raoul, Valerie (eds.). Women Filmmakers: Refocusing. New York/London: Routledge, 2003. P. 158.
2. CHANDLER, Charlotte. I, Fellini. New York: Random House, 1995. P. 377.
3. The Internet Movie Database. Disponível em: http://www.imdb.com/name/nm0921631/ Acessado em: 25/06/2010.
4. BONDANELLA, Peter. The Films of Federico Fellini. New York: Cambridge University Press, 2002. P. 7.
5. ------. Italian Cinema. From Neorealism to the Present. New York/London: Continuum, 3ª ed, 2008 [1983]. Pp. 361 e 363.
6. DÉLÉAS, Josette. Op. Cit., p. 158.
7. BONDANELLA, Peter. Op. Cit, 2008.
8. DÉLÉAS, Josette. Op. Cit., p. 161.
9. KEZICH, Tullio. Federico Fellini. His Life and Work. New York/London: I.B. Taurus, 2006. P. 137.
10. MARCUS, Millicent. After Fellini. National Cinema in the Postmodern Age. Baltimore (USA): The Johns Hopkins University Press, 2002. P. 283.
11. MARCUS, Millicent. Italian Film in the Shadow of Auschwitz. Toronto: University of Toronto Press, 2007. P. 59.
12. Idem, pp. 76-7.
13. Ibidem, pp. 55-6.
14. BONDANELLA, Peter. Op. Cit., 2008. P. 352.
15. MARCUS, Millicent. Op. Cit., 2007. P. 29.
16. DÉLÉAS, Josette. Op. Cit., p. 152.
17. BONDANELLA, Peter. Op. Cit., 2008. P. 363.
18. DÉLÉAS, Josette. Op. Cit., p. 161.
19. BONDANELLA, Peter. Op. Cit., 2008. P. 365.
20. DÉLÉAS, Josette. Op. Cit., p. 159.
21. MARCUS, Millicent. Op. Cit., 2007. pp. 58-9. Marcus se refere ao conceito elaborado por Barbara Creed, em Monstrous-Feminine. Film, Feminism, Psychoanalysis. London/New York: Routledge, 1993.
22. Idem, pp. 56-7.
23. DÉLÉAS, Josette. Op. Cit., p. 159.
24. Idem, p. 154.
25. Ibidem, p. 157.
Notas:
1. DÉLÉAS, Josette. Lina Wertmüller: The Grotesque in Seven Beauties In LEVITIN, Jacqueline; PLESSIS, Judith; Raoul, Valerie (eds.). Women Filmmakers: Refocusing. New York/London: Routledge, 2003. P. 158.
2. CHANDLER, Charlotte. I, Fellini. New York: Random House, 1995. P. 377.
3. The Internet Movie Database. Disponível em: http://www.imdb.com/name/nm0921631/ Acessado em: 25/06/2010.
4. BONDANELLA, Peter. The Films of Federico Fellini. New York: Cambridge University Press, 2002. P. 7.
5. ------. Italian Cinema. From Neorealism to the Present. New York/London: Continuum, 3ª ed, 2008 [1983]. Pp. 361 e 363.
6. DÉLÉAS, Josette. Op. Cit., p. 158.
7. BONDANELLA, Peter. Op. Cit, 2008.
8. DÉLÉAS, Josette. Op. Cit., p. 161.
9. KEZICH, Tullio. Federico Fellini. His Life and Work. New York/London: I.B. Taurus, 2006. P. 137.
10. MARCUS, Millicent. After Fellini. National Cinema in the Postmodern Age. Baltimore (USA): The Johns Hopkins University Press, 2002. P. 283.
11. MARCUS, Millicent. Italian Film in the Shadow of Auschwitz. Toronto: University of Toronto Press, 2007. P. 59.
12. Idem, pp. 76-7.
13. Ibidem, pp. 55-6.
14. BONDANELLA, Peter. Op. Cit., 2008. P. 352.
15. MARCUS, Millicent. Op. Cit., 2007. P. 29.
16. DÉLÉAS, Josette. Op. Cit., p. 152.
17. BONDANELLA, Peter. Op. Cit., 2008. P. 363.
18. DÉLÉAS, Josette. Op. Cit., p. 161.
19. BONDANELLA, Peter. Op. Cit., 2008. P. 365.
20. DÉLÉAS, Josette. Op. Cit., p. 159.
21. MARCUS, Millicent. Op. Cit., 2007. pp. 58-9. Marcus se refere ao conceito elaborado por Barbara Creed, em Monstrous-Feminine. Film, Feminism, Psychoanalysis. London/New York: Routledge, 1993.
22. Idem, pp. 56-7.
23. DÉLÉAS, Josette. Op. Cit., p. 159.
24. Idem, p. 154.
25. Ibidem, p. 157.